3 estratégias para fazer a produtividade do canteiro de obras dar um salto

Não é de hoje que a baixa produtividade da construção civil é um fator que compromete a competitividade e a lucratividade das empresas.

Mas nos últimos anos, em vez de melhorar, a construção brasileira tem piorado com relação à produtividade média. Segundo dados do Construbusiness/Fiesp, a redução foi de 4,4% ao ano entre 2014 e 2019. No período entre 2019 e 2021, o resultado foi ainda mais grave: perda de produtividade superior a 6%. Isso não é sustentável, ainda mais diante de um deficit habitacional projetado de 30,7 milhões de unidades para 2030.

Ao mesmo tempo, nunca houve tanta oportunidade para as construtoras mudarem esse cenário, seja com novas soluções construtivas, seja com o investimento na digitalização. 

Elencamos, a seguir, três ações que já vêm sendo utilizadas com sucesso por empresas interessadas em construir mais e melhor, com menos tempo e recursos, tanto humanos, quanto financeiros. Continue conosco:

1- Conheça a produtividade

Antes de qualquer projeto de gestão de produtividade do canteiro, é importante mensurar qual é o desempenho da construtora em obras reais. Só então é possível partir para ações de melhoria que podem incluir maior mecanização, elaboração de um projeto de canteiro e, até mesmo, a troca de um sistema construtivo.

Dica: em uma jornada de gestão da produtividade, uma prática recomendada é iniciar pelos serviços que são intensivos demandantes de homens.hora/m². 

2- Industrialize, começando pelos itens críticos

A maneira convencional de construir não é capaz de resolver as questões impostas à cadeia da construção, como o elevado deficit habitacional, o crescimento das cidades e a necessidade de reduzir impactos ambientais. 

Tal constatação faz com que o foco se volte para a construção industrializada modular off-site, que oferece processos padronizados, controle de qualidade e previsibilidade de custos e prazos.

A industrialização também é uma resposta para a grave ameaça de apagão de mão de obra. Afinal, ela permite que o trabalhador se transforme em um montador multifuncional de sistemas plug and play e passe a atuar em ambientes de trabalho mais salubres.

Importante dizer que a industrialização da construção não precisa ser totalmente disruptiva. É possível obter ganhos importantes industrializando serviços críticos.  Entre eles, as instalações prediais, que são altamente dependentes da qualificação da mão de obra. Essa etapa crítica da construção de edificações pode se beneficiar bastante de tecnologias que simplificam as atividades no canteiro, como os kits elétricos, as paredes hidráulicas e os banheiros prontos.


3- Digitalize e inove para ter mais eficiência

Nos últimos anos, a digitalização nos canteiros de obras foi impulsionada pela aproximação das empresas com o ecossistema de inovação, bem como pelo incremento dos pacotes de Internet e pela maior disponibilidade de dispositivos portáteis.

As tecnologias digitais já são solução para uma série de dores das construtoras, auxiliando a comunicação, melhorando o planejamento e o monitoramento dos processos.

Entre elas, destaca-se o BIM (Building Information Modeling), que atua como um elemento integrador de outras tecnologias. Também são crescentes as aplicações de plataformas para gestão de projetos, acompanhamento físico da obra e para gestão de documentos.

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