Qual é o custo do desperdício para uma construtora?

Com uma importância enorme para a economia do país, a construção civil é intensa geradora de renda e emprego, promotora de desenvolvimento. Mas essa indústria tem desafios importantes a superar, especialmente com relação aos seus índices de desperdício.

Segundo a Transparency Market Research, o desperdício de materiais na construção civil global pode chegar a 2,2 bilhões de toneladas até 2025. No Brasil, estima-se que essas perdas cheguem a 30%. 

Quem vive o dia a dia dos canteiros sabe que esse número pode ser ainda maior, especialmente em construtoras que não dão a devida atenção ao planejamento.  Afinal, a ineficiência abrange não apenas a gestão de materiais, mas também a administração do tempo, da mão de obra, etc.

Tudo isso contribui para que haja elevação dos custos de produção, estouros de orçamento, atraso na entrega do projeto e comprometimento da qualidade do produto final. Uma pesquisa da consultoria Delloite detectou uma diferença média de 21,7% entre o orçamento e o custo real das obras.

Onde está o desperdício?

Além do aspecto financeiro, há uma série de perdas que afetam as construtoras e que nem sempre são dimensionadas. Elas estão relacionadas a uma série de fatores, entre os quais, é possível destacar:

  • A improdutividade gerada por pessoas ou equipamentos que precisam aguardar algum tipo de ação por parte de terceiros para realizar suas tarefas. Nos canteiros, esse problema ocorre, com frequência, quando há falhas no abastecimento de material, por exemplo.
  • Perdas provocadas pela movimentação desnecessária de pessoas ou equipamentos. Esse tipo de ineficiência é comum em canteiros que não tiveram layout e fluxos devidamente planejados.
  • Processos que não agregam valor e tornam as atividades complexas e até redundantes.
  • Transporte interno mal dimensionado e executado.
  • Excesso e má gestão de estoque.
  • Defeitos de execução que exigem retrabalhos.
  • Cronogramas mal gerenciados, que levam a multas por atrasos na entrega das obras.
  • Improdutividade gerada por questões climáticas. O planejamento bem elaborado e a maior utilização de componentes produzidos off-site são estratégias para minimizar essa fragilidade.
  • Ao gerar mais desperdício de materiais, a obra está sujeita a uma série de problemas de ordem ambiental, a começar pelos custos relacionados ao descarte adequado dos resíduos. Também há uma desconexão com os princípios ESG (Environmental, Social, and Governance).

Interromper todas essas perdas exige, necessariamente, uma revisão profunda dos métodos de planejamento e de gerenciamento das obras. A digitalização da construção é fundamental nesse sentido. Para citar um exemplo, ferramentas como o Autodoc Eva, permitem integrar todas as etapas que envolvem o processo de construção, evitando retrabalhos e falhas de comunicação, por exemplo.

A Ambar colabora com o movimento de industrialização, ajudando construtoras e incorporadoras a entregar moradias de forma mais eficiente e rápida por meio da modularização da Smart Pods, isso é, fornecendo paredes prontas com as devidas instalações hidráulica e elétrica. A eficiência de utilizar paredes prontas ao invés de paredes tradicionais, colaboram com uma economia de até 30% de tempo de obra e 18% de redução de custo das instalações, e é claro 0% de desperdício de material e movimentações desnecessárias, sendo entregue cada parede no pavimento em que será aplicado. Saiba mais em www.smartpods.com.br.